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Ho’oponopono
    A grande revelacao, irineu

    A incrível arte da cura…

    O Ho’oponopono é denfido aqui como um sistema de Cura, de Resolução de Problemas e de Transformação. Trata do perdão, do amor e de tomar TOTAL responsabilidade pelas nossas vidas. É um método ancestral havaiano para sanar problemas e restabelecer a identidade divina. É um dom profundo que nos permite desenvolver um relacionamento funcional com a Divindade interior e aprender a pedir que, em cada momento, os nossos erros de pensamento, palavras, feitos ou ações sejam purificados. O processo diz essencialmente respeito à libertação, à completa liberdade em relação ao passado.

    Ho’oponopono é uma palavra de origem havaiana que apresenta diversas traduções possíveis, sendo as mais conhecidas e divulgadas:

    Hoo = causa

    Ponopono = perfeição

    Ho’oponopono = corrigir o erro, tornar certo, acertar o passo.

    Também traduzido como: amar a si mesmo

    Ho’oponopono pode ser definido como um processo de cura  que tradicionalmente fora utilizado por sacerdotes e/ou mestres (xamãs) de cura kahuna iapaau (que curiosamente significa guardiões do segredo). É uma prática antiga de reconciliação e perdão, que era utilizado principalmente entre membros da família de uma pessoa doente.

    O ho’oponopono é na realidade muito simples. Para os antigos havaianos, todos os problemas começam como pensamentos. No entanto, ter um pensamento não é o problema. Então qual é o problema? O problema é que todos os nossos pensamentos estão impregnados de memórias dolorosas — memórias de pessoas, lugares ou coisas.

    O intelecto atuando sozinho não consegue resolver esses problemas, porque o intelecto apenas administra. Administrar as coisas não é uma maneira de resolver problemas. É preciso abandoná-los! Quando fazemos ho’oponopono, o que acontece é que a Divindade pega o pensamento doloroso e o neutraliza ou purifica. Não purificamos a pessoa, o lugar ou a coisa. Neutralizamos a energia que associamos a essa pessoa, lugar ou coisa. Assim, o primeiro estágio do ho’oponopono é a purificação dessa energia.

    Então, uma coisa maravilhosa acontece: essa energia não é apenas neutralizada; ela também é liberada, de modo que temos uma tabula rasa. Os budistas a chamam de Vazio. O passo final é permitir que a Divindade se aproxime e preencha o vazio com luz. “Para fazer ho’oponopono, você não precisa saber qual é o problema ou o erro. Tudo que você tem que fazer é notar qualquer problema que você esteja vivenciando física, mental, emocionalmente ou de qualquer outro tipo. Depois que você discernir o problema, a sua responsabilidade é começar imediatamente a limpar, purificar, dizendo: ‘Sinto muito. Por favor me perdoa.”

    A técnica em si consiste na seguinte oração:

    “Divino Criador, pai, mãe, filho em UM… 
    Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofenderam,
    à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos,
    palavras, atos e ações do início da nossa criação
    até o presente, nós pedimos seu perdão… 
    Deixe isto limpar, purificar, liberar,
    cortar todas as lembranças, bloqueios, energias
    e vibrações negativas e transmute estas energias
    indesejáveis em pura luz… 
    E assim está feito”. 

    O método mais utilizado é simplesmente dizer quatro palavras direcionadas a Deus quando somos expostos a qualquer situação na vida, inclusive todas as situações que nós presenciamos e que até hoje, achavamos que não eramos responsáveis.

    Lembre-se: Toda a situação que vivenciamos, somos 100% responsáveis e devemos nos libertar de qualquer memória ou programa que tenha nos levado a vivenciar aquela situação.

    As quatro palavras de purificação são: Eu sinto muito, Por favor, me perdoe, Eu te Amo, sou grato. No momento que você se cura (Deus apaga a memória dolorosa), você ajuda o mundo ou aquela situação a se curar através da ação do Divino.

    Eu sinto muito: você compreende que aquela situação que foi vivenciada por você precisa ser resolvida (reconhecimento).

    Por favor, me perdoe: você pede a Deus que cure (apague) o que está acontecendo dentro de você que se manifesta como um problema na sua vida (Deus dentro de você lhe ajudará a se perdoar).

    Eu te amo: você não rejeita aquele problema e expressa amor, pois sabe que a sabedoria de Deus é capaz de transmutá-la, basta amar (o amor Transmuta a energia negativa, apagando-a).

    Obrigado: você agradece a Deus pela sabedoria divina que atuará nas suas memórias, que fizeram você vivenciar aquela experiência (a fé no poder maior do Criador).

    Um pouco de história…

    Kahuna era o título que se dava no Havaí a um sacerdote experiente, mestre ou conselheiro. Também é traduzido como: “Aquele que é um expert em sua profissão”.

    Os Kahunas eram especialistas em: agricultura, construção de cabanas e barcos, pesca, astronomia, religião, medicina, psicologia e outras áreas do conhecimento. O termo aplicado no que damos hoje o título de Ph.D.

    Antes da colonização européia a antiga sociedade havaiana, isolada do resto do mundo, desenvolveu seus sistemas religiosos, com uma profunda compreensão espiritual do indivíduo e do universo. O kapu ou tabus regravam a fechada sociedade havaiana, que possuía um profundo senso de família.

    Huna é um sistema simples e prático de conhecimentos psicológicos e filosóficos. É a sabedoria milenar dos antigos Kahunas havaianos, que nos auxilia a olhar para dentro de nós mesmos e a desvendar os mistérios que encerramos em nosso ser.

    Os kahunas ensinam que a mente humana não está capacitada a entender uma forma de consciência superior que não seja semelhante à sua própria; por isso, todos os esforços humanos para imaginar as características de um Deus máximo e supremo seriam uma perda de tempo. Embora acreditem que deve haver uma suprema fonte criadora, suas orações não eram direcionadas a esta fonte. Para eles há estágios de níveis de consciência acima do homem, como existem níveis abaixo dele; os kahunas dedicam pouca atenção a outro nível que não fosse o imediatamente acima do nosso próprio.

    Huna tem um cunho teórico e prático, tratando de todos os assuntos que se referem ao ser Humano em sua totalidade. Traz em si, um cunho de espiritualidade por saber que não é possível desligar o ser humano desse sentido da vida, assim como também um sentido mitológico, presente em todas as épocas da história humana. Com o crescimento das ideias Huna, cada um vai desenvolvendo suas crenças de maneira livre, por sofrer mudanças em seus valores e padrões, que é a finalidade primordial desse conhecimento.

    Mudar os valores e padrões promovendo o crescimento espiritual do ser humano.

    Indica um fator principal de crescimento e compreensão: não ferir e compartilhar o amor, o único capaz de trazer felicidade, paz e tranquilidade a todos os povos.

    Conceitos que uma vez entendidos, sentidos e verdadeiramente aplicados nos dão melhores condições para que possamos interferir em nossas ações e mudar nossos padrões de vida e modo de viver e agir no mundo. Pouco a pouco vamos nos transformando e tornando nosso caminhar pela vida de uma maneira mais serena e feliz.

    O princípio da huna é, portanto, basicamente não ferir, isto é, não causar sofrimento a si mesmo, aos outros e à natureza. Na prática temos entre outros elementos, a prece-ação (uma maneira de rezar/orar ao Eu Superior (Aumakua), por intermédio do Eu Básico (Uhinipili). Assim obtendo bons resultados. Ela é usada principalmente, para curas e alívio de qualquer tipo de sofrimento.

    A Teoria huna nos diz que o ser humano é formado de três espíritos ou aspectos independentes entre si, mas interligados nas ações; um depende do outro para se desenvolverem e crescerem e de um corpo físico (kino) quando reencarnados. Existe uma energia chamada de MANAS que é o elemento de coesão entre os três, tendo cada um sua própria Mana. O corpo é uma imagem manifestada dessa coesão por meio de uma substância.

    Os Kahunas acreditam que o mana é recebido do céu através da prece. Deve-se rezar constantemente e enviar estas preces para o seu Aumakua , o espírito guardião antepassado. O Aumakua vivendo no Céu, olha por sua criança da Terra e intercede através do seu divino poder espiritual.

    Mana – aka = Essa substância de origem divina permeia todo o universo e em consonância com a mana torna possível as manifestações. É denominada de substância AKA. Para que isso ocorra, cada espírito possuí um (corpo) KINO-AKA que lhe é peculiar e tem funções determinadas. Sendo a Huna uma teoria de transformações, costumam denominar cada um desses elementos pelos seus nomes:

    Trindade do Ser Humano, segundo os Kahunas:

    AUMAKUA – Eu Superior – (Superconsciente)

    UHANE – Eu Médio (consciente)

    UNIHIPILI – Eu Básico – (subconsciente)

    Essa energia denominada Manas, é a mesma que os hindus denominam prana e está relacionada com toda sas formas de energia vital, não importa o nome que receba, chi, ki, etc. Surge a partir da alimentação e do ar que respiramos. Podemos aumentar o suprimento de mana também por uma ação da mente, como na Prece-Ação

    Para acumular uma sobrecarga de mana é necessário simplesmente explicar ao EU BÁSICO o que deve ser feito e pedir-lhe para executar a tarefa, quando não há dúvidas. Respirar! Respirar profundamente! Os kahunas quando desejavam acumular uma sobrecarga, respiravam profundamente e visualizavam a mana subindo como água sobre uma fonte, cada vez mais alta, até que transbordasse no alto, sendo o corpo a fonte e a água: a MANA. A mana parece ter forma de inteligência própria. Mas na realidade é a consciência do eu básico dirigindo a projeção. Projetado dela – nela – realizando as manifestações e também as coisas a serem realizadas com ela (mana).

    Os kahunas ensinam que o Eu Básico capta a energia vital dos alimentos e do ar que respiramos e armazena a MANA em seu KINO-AKA compartilhando-o com os outros EUS, assim a força vital – MANA – fornecida pelo EU BÁSICO (unihipili) ao EU MÉDIO (uhane) é transformada de uma forma sutil em uma voltagem superior (MANA-MANA). A duplicação da palavra significa que o seu poder estará duplicado. Essa força conhecemo-la como VONTADE e é a mola propulsora que conduz à AÇÃO. A MANA enviada ao Aumakua pelo unihipili é transformada em energia de alta voltagem, sob a forma de gotículas de água energizada, com o poder de desintegrar e reintegrar a matéria, de CRIAR E HARMONIZAR. É usada na cristalização das formas-pensamentos enviadas como IMAGENS na Prece-Ação, como um pedido ao unihipili que memorizando-o o conduz ao AUMAKUA, o qual, responde com sua BÊNÇÃO, dando-se assim no agora/aqui, a cura ou a concretização.

    A PRIMEIRA COISA A SER FEITA É DECIDIR O QUE SE DESEJA.

    Naturalmente, um grande número de pessoas nunca chega à decisão. Elas vão tropeçando, desejando uma coisa hoje e outra amanhã. Raramente conseguem o que querem, ou desejam, por sempre existir uma dúvida sobre o resultado. Quando uma pessoa decide sentar-se, pesquisar-se cuidadosamente e fazer o inventário de suas habilidades, necessidades, falhas, oportunidades, obrigações e o todo da condição de seu meio ambiente, ela empreende uma tarefa que não deverá ser posta de lado semi-acabada. O estudos huna vigiam sempre três coisas. Há uma consciência (Aumakua), uma força (energia – mana) e uma substância (aka) por trás, dirigindo os processos de cura.

    Eles iam diretamente ao assunto. E podiam dar-se ao luxo de assim proceder, pois possuíam um sistema que, de fato, DAVA RESULTADOS. Não tinham, portanto, nem salvadores, nem salvação: nem céu, nem inferno, e estavam livres do famigerado pecado original.

    DUALIDADE

    Para os havaianos existem duas grandes forças, a alta (boa, elevada em direção a evolução) e a baixa (baixa vibração, negativa e involutiva). Os termos aqui descritos como negativos ou positivos, está sendo usado sem definir boa ou má e simplesmente como polaridades.

    O mundo material é considerado parte negativa. o mundo espiritual é considerado parte positiva. A lei do amor de deus á manifestação da unidade e da harmonia. Quando trouxermos a parte positiva, ou seja, unidade e harmonia, para a parte negativa, que é o mundo material, nós obteremos a verdade. O desejo pessoal é negativo e as leis de Deus são positivas. Quando soubermos unir o desejo pessoal e o amor juntos, aí se fará a luz! Deus nos iluminará.

    Os setes princípios básicos do xamanismo havaiano:

    1 O mundo é o que você pensa que ELE é. (IKE)

    “Tudo é um sonho. Todos os sistemas são arbitrários. Utilização do poder do pensamento.”

    Atributo ou Talento: Visão

    Desafio: Ignorância / Ilusão

    • Você cria sua própria experiência da realidade através de suas crenças, expectativas, atitudes, desejos, medos, julgamentos, sentimentos, pensamentos e ações.

    2 Não há limites. (KALA)

    “Tudo está interligado. Tudo é possível. Separação é apenas uma ilusão útil. Utilização das ligações energéticas”.

    Atributo ou Talento: Esclarecimento

    Desafio: Limitação

    • Não existem limites reais entre você e seu corpo, você e as pessoas, você e o mundo, você e Deus. A separação é uma ilusão.

    3 A energia segue o fluxo do pensamento. (MAKIA)

    “A atenção segue o fluxo energético. Tudo é energia. Utilização do fluxo de energia”.

    Atributo ou Talento: Focalização

    Desafio: Confusão

    • Os pensamentos e sentimentos que você abriga, conscientemente ou não, formam uma esquema, um projeto, desígnio ou plano para que chegue a você a experiência mais próxima e equivalente a estes pensamentos e sentimentos. A atenção dirigida é o canal tanto para o fluxo de energia biológica quanto para a cósmica.

    4 Seu momento de poder é agora. (MANAWA)

    “Tudo é relativo. Utilização do momento presente”.

    Atributo ou Talento: Presença

    Desafio: Procrastinação

    • Você não está preso a nenhuma experiência do passado nem a nenhuma expectativa do futuro. Você tem o poder no presente momento para mudar as crenças limitantes e conscientemente plantar as sementes para o futuro de sua escolha. Ao mudar seus pensamentos, você muda sua experiência.

    5 Amar é compartilhar com…. (ALOHA)

    “O Amor aumenta quando o julgamento diminui. Tudo está vivo, atento e reativo. Utilização do poder do amor”.

    Atributo ou Talento: Bênção

    Desafio: Raiva

    • Tudo existe devido ao amor. Em Huna, o amor implica a criação da felicidade. Tudo funciona melhor quando este princípio é seguido conscientemente pois assim a felicidade deixa de ser apenas um efeito colateral.

    6 Todo o poder vem de dentro. (MANA)

    “Tudo tem poder. O poder vem da permissão (da criação). Utilização do poder da permissão (da criação)”.

    Atributo ou Talento: Permissão

    Desafio: Medo

    • Não existe poder fora de você porque o poder da Vida ou do Universo trabalha através de você em sua vida. Você é o canal para este poder; suas escolhas e decisões dirigem-no. Nenhuma outra pessoa tem poder sobre você e seu destino a menos que você permita.

    7 A eficácia é a medida da verdade. (PONO)

    “Existe sempre outra forma de se fazer algo. Utilização do poder da flexibilidade”.

    Atributo ou Talento: Tecelão de Sonhos

    Desafio: Dúvida

    • Não existe poder fora de você porque o poder da Vida ou do Universo trabalha através de você em sua vida. Você é o canal para este poder; suas escolhas e decisões dirigem-no. Nenhuma outra pessoa tem poder sobre você e seu destino a menos que você permita.

    Como vimos anteriormente segundo os kahunas, o ser humano é formado por três espíritos ou aspectos independentes (distintos) entre si, mas interagindo (interligados) em todas as funções. Um depende do outro para se desenvolver e necessitam de um corpo quando encarnados; ciclo de vida e morte. Eles são interligados pelos cordões-aka, por onde circula a energia vital; mana. Cada um tem suas características e funções próprias.

    O corpo é o modelo da imagem do Unihipili e Uhane, produto manifestado dessa coesão por meio da substância Aka que permeia todo o Universo como fruto de mana (poder divino), transformada em energia vital.

    O eu superior, sem dúvida, sabe ainda melhor do que os outros eus, aquilo que o ser total necessita; (compreende-se como ser total: O eu básico, o eu médio e o eu superior). Ele não interfere com a sua vontade e se omite, para deixar as lições da experiência serem aprendidas com os esforços, para conseguir as coisas necessárias, exceto em situações graves.

    UNIHIPILI OU EU BÁSICO

    No unihipili estão as memórias genéticas programadas responsáveis pelos: Instintos, Emoções, sentimentos e as memórias experienciais ou aprendidas, fruto das ações do dia a dia. Seu pensamento instintivo é ilógico e só tem condições de comunicação por um raciocínio próprio; só tem raciocínio dedutivo próprio para cada espécie, atendendo às necessidades instintivas e fisiológicas (só se manifesta como um ser, através do que está memorizado genética e experiencialmente). Armazena todas as formas-pensamentos como memórias, todas as crenças e emoções, processos involuntários e fisiológicos do organismo que promovem seu funcionamento.

    UHANE OU EU MÉDIO

    É o ESPÍRITO (o aspecto) consciente dos três eus. É o espírito que fala, analisa, raciocina, ORDENA E DECIDE. É o que POSSUI a (dono da) vontade (único que pode errar, ferir ou prejudicar alguém ou a si mesmo). Recebe as informações de várias fontes, as ORGANIZA, lhes dá significado e direciona a ação. Todos os padrões de referência em relação à realidade que nos envolve são aceitos e estabelecidos por ele. Cria memórias que são arquivadas no UNIHIPILI (EU BÁSICO). Age em conjunto com o Eu Básico, pois este lhe fornece as Memórias para imaginar, fazer ideações e pensar. Ele ordena e decide as ações PRATICADAS (necessárias), sejam mentais ou físicas. Seu pensamento além de dedutivo é essencialmente indutivo, o que é uma propriedade exclusiva do ser humano; portanto, só o homem possui UHANE (Eu Médio). Os outros animais possuem unihipili e Aumakua.

    Através da vontade o UHANE ou EU MÉDIO (consciente) pode aprender a trabalhar de forma direcionada e consciente com os dois EUS, levando o indivíduo ao equilíbrio e harmonia para o seu crescimento e pleno DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL, pela reformulação das memórias.

    AUMAKUA – EU SUPERIOR – O SUPER CONSCIENTE

    Devemos:

    1. Aceitar a existência deste espírito, o Pai Ancestral infalível – Adora-lo! Ama-lo! Crer que é a manifestação divina em nós. Convida-lo a ocupar o lugar que é DELE no ser humano. Ofertar mana; constante e diretamente, por meio do unihipili.
    2. Fazer Prece-Ação e outras práticas, encaminhando-as por meio do unihipili com fé sem dúvida (PAULELE). Todas as preces encaminhadas ao Eu Superior, devem ser formuladas pelo uhane e conduzidas ao unihipili, Eu Básico (subconsciente) pelos cordões-aka.

    Os Kahunas acreditam, que tudo que existe, sejam seres humanos, animais, vegetais e minerais, até os objetos e mesmo as formas-pensamentos têm corpos sombreados (kino-akas) e estes subsistem, mesmo depois da morte física, passagem que propicia aos três espíritos, a volta ao seu real estado, para futuros aprendizados de novos sonhos básicos de vida.

    EU SUPERIOR (AUMAKUA)

    Os kahunas ensinam que o Eu Superior Pai ancestral infalível, passou pela experiência de ser um unihipili , eu básico e depois um uhane, eu médio. Cresceu espiritualmente através de todas as experiências nos níveis vivenciados para alcançar sua condição atual, semelhante a de um Deus. Ele sabe como tratar cada problema que enfrentamos.

    Quando formamos pensamentos, dizem os Kahunas, também produzimos formas-pensamentos. Como a maioria dos pensamentos vem em seqüência e relacionados uns aos outros, o corpo sombreado do unihipili ou da forma-pensamento do (uhane), acaba formando agrupamentos. Estes agrupamentos são comparados pelos Kahunas a cachos de uva (símbolos do agrupamento das memórias do unihipili em seus kino-akas).

    Conhecimento – Estudo – Sentir – Intenção – Ação

    Prática tradicional

    Ao longo da história alguns iluminados como Buda, Moisés, Jesus e tantos outros, nos devolveram os princípios que regem o universo. Ao longo da história, também, estes simples princípios foram expandidos e distorcidos segundo seus seguidores e as religiões fundadas com bases nos ensinamentos de seus Mestres. Parece que o homem propositadamente complica seu próprio caminho por achá-lo simples demais como foi exposto pelos Mestres.

    Um aparente ponto de união entre a grande maioria das religiões é a crença na natureza espiritual do homem. A alma pede por experiência religiosa assim como o corpo pede por alimento e a mente por conhecimento. Infelizmente, em nome desta mesma experiência religiosa muitos enganos têm sido cometidos, como segregações, fuga da realidade física, guerras e, em conseqüência disto, a felicidade na terra vai send o empurrada cada vez para mais longe dos homens. Em meio a tudo isso temos o ressurgimento da prática Huna que pode ser entendida como uma ferramenta que inspira o indivíduo a atingir sua perfeição.

    Pode ser entendida como científica porque lida com o aspecto físico do aqui e agora. Pode ser entendida como psicológica pois suas técnicas produzem efeitos nas pessoas no sentido de torná-las maduras e integras. Pode ser entendida como uma filosofia de vida por conter um código de ética. Pode ser considerada oculta porque trabalha com forças que não se pode ver mas que são extremamente reais. É, talvez, a mais completa prática porque cada religião contém parte dela.

    Segundo os kahunas, em algum período antes de Cristo, um grupo de iniciados se reuniu e criou uma linguagem específica em código para que os conhecimentos da Huna pudessem ser transmitidos de geração em geração. O primeiro homem não-havaiano a revelar este código foi Max Freedom Long, um estudante de psicologia, professor no Havaí e membro da sociedade Teosófica.

    “Ho’oponopono” é definida no dicionário havaiano  como “limpeza mental: conferências de família em que os relacionamentos foram estabelecidos para a cura através da oração, discussão, confissão, arrependimento e restituição mútua e perdão”.

    O estudioso Havaiano Mary Kawena Pukui escreveu que era uma prática no Hawaii antigo e este é apoiado por histórias orais de anciãos havaianos contemporâneos. Pukui primeiro gravou suas experiências e observações de sua infância (nascido em 1895) e em 1958 escreveu seu livro. O autor Max Freedom Long , que viveu no Hawaii de 1917 a cerca de 1926, documentou a tradicional ho ’oponopono como a usada por famílias havaianas em seu livro de 1936. 

    Os primeiros historiadores havaianos  descreveram uma crença de que a doença era causada por quebrar kapu, ou leis espirituais, e que a doença não pode ser curada até que o sofredor expiou esta transgressão, muitas vezes com a ajuda de um  padre (kahuna pule) ou padre cura (au ‘lapa kahuna). O perdão foi pedido aos deuses  ou da pessoa com a qual havia uma disputa. 

    Pukui descreveu-a como uma prática de membros da família para “acertar” as relações quebradas. Algumas famílias se reuniam diariamente ou semanalmente, para tratar os problemas.  Outros conheceram quando uma pessoa ficou doente, acreditando que a doença era causada pelo estresse de raiva, culpa, recriminações e falta de perdão.  kupuna Nana Veary escreveu que quando qualquer uma das crianças na sua família adoeceu, sua avó iria pedir aos pais: “O que você fez?” Eles acreditavam que a cura só poderia vir com o perdão completo de toda a família. 

    Ho’oponopono corrige, restaura e mantém boas relações entre os membros da família e com seus deuses ou Deus por chegar às causas e fontes de problemas. Normalmente, o membro mais velho da família o realiza. Ele ou ela reúne a família. Se a família não é capaz de trabalhar com um problema, eles se voltam para uma pessoa de fora respeitada.

    O processo começa com a oração. A declaração do problema é feita, e a transgressão discutida. Os membros da família são esperados para trabalhar problemas através de cooperação e são orientados a não “agarrar-se à culpa”. Um ou mais períodos de silêncio podem ser tomados para a reflexão sobre o emaranhado de emoções e lesões. Os sentimentos de todos são reconhecidos. Em seguida, confissão, arrependimento e perdão terão lugar. Liberações  de todos (kala) e do outro, assim deixando ir. Assim eles cortaram o passado (“oki), e juntos eles fecham o evento com uma festa cerimonial, chamado pani, que muitas vezes incluía comer kala limu ou kala algas, que simboliza a libertação. 

    Processo de transformação

    Em muitas culturas da Polinésia, acredita-se que os erros de uma pessoa (chamado hara ou hala) causou a doença. Alguns acreditam que o erro irrita os deuses, outros acreditam que atraem deuses malévolos, e outros ainda acreditam que a culpa causada por um erro cometido adoece a pessoa. Na maioria dos casos, no entanto, ritos específicos são feitos para “desatar ou reparar o erro” e, assim, diminui o acúmulo deles. 

    Entre as ilhas de Vanuatu, no Pacífico Sul, as pessoas acreditam que a doença geralmente é causada por má conduta sexual ou raiva. Eles acreditam que se a pessoa está irritada por dois ou três dias, a doença virá, a terapia que deve ser realizada inicialmente é a confissão. O paciente, ou um membro da família, pode confessar a uma pessoa sábia. Se ninguém confessa um erro, o paciente pode morrer. As pessoas acreditam que o sigilo Vanuatu é o que dá poder para a doença. Quando o erro é confessado, já não tem poder sobre a pessoa. 

    Em muitas ilhas, incluindo os havaianos, pessoas de Tikopia nas Ilhas Salomão, e em Rarotonga, nas Ilhas Cook, acreditam que os pecados do pai vai cair sobre as crianças. Se uma criança está doente, os pais são suspeitos de brigas ou má conduta. Além de doença, desordem social poderia causar esterilidade da terra e outros desastres. A harmonia poderia ser restaurada apenas pela confissão e um pedido de desculpas. Em Pukapuka, era costume de manter uma espécie de confessionário para os pacientes, para determinar um curso adequada da ação, a fim de curá-las.

    O método tradicional funciona da seguinte forma:

    1. A resolução de problemas é intrerpessoal.

    2. Um membro graduado atua como mediador da sessão de resolução de problemas com todos os participantes.

    3. Todas as pessoas envolvidas no problema precisam estar fisicamente presentes.

    4. É exigido que cada participante se arrependa um para o outro, com o membro graduado atuando como mediador para que os participantes não se mostrem beligerantes.

    5. É exigido que cada participante peça perdão a cada um dos outros participantes.

    No ho’oponopono tradicional, o membro graduado, treinado na dinâmica da resolução de problemas, é responsável por fazer com que todos tenham a oportunidade de dizer o que cada um encara como sendo o problema. Esta é sempre uma área de controvérsia no ho’oponopono tradicional, porque cada participante enxerga o problema de um modo diferente.

    Até aqui estudamos a base do ho’oponopono, que então podemos compreender a luz da técnica tradicional que requer a participação de todos no processo de reconciliação, da solução de problemas. E agora veremos o método chamado de moderno ou  intrapessoal, ou Identidade Própria, outra técnica onde a comunicação acontece diretamente com a Divindade.

    A técnica do Ho’oponopono’ foi aplicada na restauração da aldeia de Koaie no Parque Estadual Lapakahi, segundo o histórico da ilha de Hawaii, North Kohala distrito. Desde então (início do século 20) essa aldeia tem sido um centro para formar lapaau kahuna (padre de cura).

    Em 1976 Morrnah Simeona, considerada como uma mãe de cura ou lapaau kahuna, adaptou o Ho’oponopono tradicional do perdão mútuo para a família, para outras realidades sociais dos dias modernos. Para isso, estendeu tanto a um problema geral num processo de resolução fora da família e um processo de grupo psico-espiritual de auto-ajuda

    A versão Simeona é influenciada por sua formação cristã (católicos e protestantes), pela educação e seus estudos filosóficos sobre a Índia e China. Como a tradição havaiana ela também enfatiza o poder da oração. Ao contrário da tradição havaiana, ela descreve os problemas como os efeitos do “carma negativo, dizendo que “você tem que experimentar por si mesmo o que você tem feito para os outros e você é o criador de circunstâncias de sua vida“.

    Qualquer coisa que estiver fazendo é memorizada dentro de si mesmo e espelhado em cada entidade e objeto que estava presente quando a causa aconteceu. Como a Lei de Causa e Efeito predomina em toda a vida e outras vidas, o propósito da sua versão é principalmente “para liberar das experiências negativas em reencarnações passadas, para resolver e remover traumas do ” banco de memória”. 

    Seus ensinamentos incluem essas etapas que cada buscador realizará  o processo de cura: 

    1) Há um Criador Divino que cuida dos fundamentos altruístas dos homens; com esse pensamento inicia a oração. E isso é feito sempre antes e depois de uma oração, significa que ao terminar o trabalho do homem o trabalho de Deus começa,

    2) Autoidentidade, significa, por exemplo, que durante o Ho’oponopono, que os três níveis de consciência (físico, mental e espiritual) estão equilibrados e conectado com o Absoluto / Deus / Existência.

    3) Diferente de orações egoístas, onde cada um está orando para a libertação de si mesmo, as orações altruístas como Ho’oponopono tem objetivo de alcançar o Divino, alçando vôos em direção ao Cosmos, em humildade, gratidão, amor e compaixão.


    4) Essa energia transformadora mudaria a parte dolorosa da memória, e das ações erradas em todos os participantes para a Luz Pura, em qualquer plano em que eles são existentes; Todos são beneficiados.


    5) Com esta transmutação na mente os problemas vão perder a sua energia para efeitos físicos e a cura ou o equilíbrio é iniciado. 

    Depois de estar em contato estreito com Morrnah Simeona a “guardiã do segredo” , em 1992, seu ex-aluno e administrador Dr. Ihalekala Hew Len, escreve um livro com Joe Vitale denominado ‘Limite Zero‘. Esse livro refere-se a técnica do Ho’oponopono aplicada por Simeona apresentando seus ensinamentos. Len não faz nenhuma pretensão de ser um kahuna. 

    Em contraste com ensinamentos Simeona, o livro diz que o objetivo principal de Ho’oponopono é retornar ao “estado de Zero”, onde teríamos limites zero. Estaríamos caminhando para estado de “Não memórias” e “Sem identidade”. Para chegar a este estado, chamado de “auto-Identidade”, deve-se repetir constantemente o mantra: “Eu sinto muito. Por favor me perdoe. Eu te amo. Sou grato”. 

    Esse mantra baseia-se no princípio da responsabilidade 100%, tendo a responsabilidade pelas ações de todos, não só para a própria pessoa.

    Assim: Conduzimos a vida e os relacionamentos de acordo com as seguintes constatações:

    1. O universo físico é uma manifestação dos meus pensamentos.

    2. Se os meus pensamentos são destrutivos, eles criam uma realidade física destrutiva.

    3. Se os meus pensamentos são perfeitos, eles criam uma realidade física repleta de AMOR.

    4. Sou 100% responsável por criar o meu universo físico do jeito como ele é.

    5. Sou 100% responsável por corrigir os pensamentos destrutivos que criam uma realidade enferma.

    6. Não há o lá fora. Tudo existe como pensamentos na minha mente.

    Ho’oponopono não encara os problemas como uma provação e sim como oportunidades. Os problemas são apenas memórias do passado que se repetem e aparecem para nos conceder mais uma chance de enxergar com os olhos do AMOR e agir a partir da inspiração.

    Assim, essa técnica traz uma boa nova, parafraseando Carl jung: Quem olha do lado de fora sonha; quem olha do lado de dentro desperta.

    Os problemas são memórias que se repetem no subconsciente. Os problemas não têm nada a ver com uma pessoa, lugar ou situação. Eles são o que Shakespeare poeticamente assinalou em um dos seus sonetos como “antigas aflições renovadas”. Quando vivenciamos problemas de memórias reencenadas, temos uma escolha. Podemos permanecer envolvido com elas ou podemos pedir a Divindade que as liberte por meio da transmutação, devolvendo assim a nossa mente ao seu estado original de vazio… de ser livre de memórias.

    Quando estamos livre de memórias, somos o Eu Divino como a Divindade criou à sua exata semelhança. Quando o subconsciente se encontra no estado zero, ele é intemporal, ilimitado, infinito, imortal. Quando as memórias dominam, ele fica retido no tempo, no lugar, nos problemas, na incerteza, no caos e no pensamento, além de preocupado em enfrentar e administrar as dificuldades. Ao permitir que as memórias assumam o controle, renunciamos tanto à clareza mental quanto à harmonia com a Divindade.

    Sem Harmonia, não há inspiração. Sem Inspiração, não existe Propósito. Quando trabalhamos com as pessoas, devemos sempre pedir à Divindade que transmute as memórias do subconsciente que são reencenadas como as percepções, os pensamentos e as reações que temos a respeito delas. A partir do estado zero, a Divindade permeia então a mente subconsciente e a consciente de Inspirações, possibilitando que a Alma experimente as pessoas como a Divindade as vivencia. Quando trabalhamos com a Divindade, as memórias transmutadas no subconsciente são transmutadas no subconsciente de todas as mentes, não apenas no das pessoas mas também no subconsciente dos reinos mineral, animal e vegetal, bem como no de todas as formas de existência visíveis e invisíveis.

    “Como é maravilhoso constatar que a Paz e a Liberdade começam comigo”.  

    O dr. Hew Len explica que a total responsabilidade pela nossa vida significa que tudo na nossa vida — pelo simples fato de estar na nossa vida — é nossa responsabilidade. Em um sentido literal, o mundo inteiro é nossa criação.

    “Se você assumir uma completa responsabilidade pela sua vida, tudo que você vir, ouvir, provar, tocar ou de alguma maneira experimentar é sua responsabilidade porque está na sua vida. Isso significa que cabe a você curar os terroristas, o presidente, a economia — enfim, tudo que você experimenta e não gosta. Eles só existem, por assim dizer, como projeções que vêm de dentro de você. O problema não é com eles e sim com você. E para mudá-los, você precisa mudar a si mesmo”.

    Isso significa a responsabilidade não somente na sua história pessoal de sucessos e insucessos. Significa que se alguém fez alguma coisa em algum lugar e você tomou conhecimento daquilo, – você é 100% responsável por isso. Pois todos SOMOS UM, não existe mais que UM. Logo tudo e todos são apenas aparências do Ser, que é VOCÊ! 

    A culpa é bem mais fácil do que total responsabilidade. Mas é exatamente por isso que o ho’oponopono significa amar a si mesmo. Se você quer melhorar a sua vida, você precisa curar a sua vida. Se quer curar uma pessoa — até mesmo um criminoso que sofre de uma doença mental — Dr. Hew Len ficou mundialmente famoso por ter literalmente curado uma ala inteira de doentes mentais em um presídio, o fez sem consultar pessoalmente nenhuma pessoa, apenas lendo suas fichas e repetindo sem parar ‘Sinto muito’ e ‘Eu te amo”. Enquanto o dr. Hew Len, trabalhava no hospital, ele entregava para a Divindade qualquer coisa que aparecesse nele, e pedia para que ela fosse liberada. Ele sempre confiava, e sempre funcionava. O dr. Hew Len perguntava a si mesmo: “O que está acontecendo em mim para que eu cause esse problema, e como posso corrigir esse problema em mim?”. Esse método de curar de dentro para fora é o que é chamado de Ho’oponopono da Identidade Própria. Tudo consiste em ter 100% de responsabilidade por tudo na nossa vida: absolutamente tudo. Len diz que o seu trabalho envolve a purificação de si mesmo. Só isso. Enquanto ele se purifica, o mesmo acontece com o mundo, porque ele é o mundo. Tudo fora dele é uma projeção e uma ilusão.

    “Quando eu trabalhava no hospital psiquiátrico e examinava as fichas dos pacientes, eu sentia dor dentro de mim. Era uma memória compartilhada. Era um programa que fazia com que os pacientes agissem como agiam. Eles não tinham controle. Estavam presos em um programa. Enquanto eu sentia o programa, eu ia fazendo a limpeza.” Dr. Hew Len 

    Tudo o que buscamos e tudo o que experimentamos — tudo — está dentro de nós. Se você quiser mudar alguma coisa, faça-o interiormente, não externamente. A ideia como um todo é a total responsabilidade. Ninguém é culpado. Tudo é você. 

    “Mas e quando uma pessoa é estuprada?” / “Ou se acontece um acidente de carro?” / Não somos responsáveis por tudo isso, somos?”

    “Você já reparou que sempre que você tem um problema, você está presente?”, perguntou o dr. Hew Len. “Tudo consiste na responsabilidade total com relação a tudo. Não há exceções. Não existe nenhuma brecha que lhe permita escapar de uma coisa da qual você não goste. Você é responsável por todas as coisas — por tudo.” Mesmo quando trabalhou no hospital psiquiátrico, e viu assassinos e estupradores, o dr. Hew Len assumiu a responsabilidade. Ele compreendeu que eles estavam agindo a partir de uma memória ou programa. Para ajudá-los, ele teve que remover a memória. A única maneira de fazer isso é por meio da purificação, ou limpeza.  Ele examinava as fichas deles e, enquanto o fazia, dizia em silêncio para o Divino: “Eu te amo”, “Sinto muito”, “Por favor, me perdoa” e “Obrigado”. Ele estava fazendo o que sabia fazer para ajudar os pacientes a voltar ao estado de limite zero.

    Enquanto o dr. Hew Len fazia isso dentro de si mesmo, os pacientes ficavam curados. O dr. Hew Len explicou: “Em poucas palavras, ho’oponopono significa ‘reparar’ ou ‘corrigir um erro’. Ho’o significa ‘causa’ em havaiano e ponopono quer dizer ‘perfeição’. De acordo com os antigos havaianos, o erro nasce de pensamentos que estão contaminados por memórias dolorosas do passado. O ho’oponopono oferece uma maneira de liberar a energia desses pensamentos, ou erros, dolorosos que causam o desequilíbrio e a doença.” Em resumo, ho’oponopono é simplesmente um processo de solucionar problemas. Mas ele é feito inteiramente dentro de você. 

    Segundo o Dr. Hew Zen, nós temos duas maneiras de viver a vida, vivemos pela intenção ou pela inspiração:

    Intenção – A intenção surge primeiramente no subconsciente, e não no consciente como imaginávamos.

    Uma experiência realizada pelo neurocientista Benjamin Libet através do aparelho de eletroencefalograma, prova que existe um surto de atividade cerebral antes de termos a intenção consciente de fazermos alguma coisa. O que indica que nossas intenções surgem no inconsciente.

    Quando vivemos pela intenção, agimos condicionados por memórias e expostos aos mesmos problemas e situações que foram armazenados durante a existência desde a criação.

    Inspiração – Quando ouvimos Deus através de uma intuição. A inspiração só pode ser conseguida quando nos libertamos das memórias que regem nossas vidas desde a criação.

    Quando limpamos as memórias e voltamos ao Vazio, chegamos ao Limite Zero, onde vivemos com a inspiração de Deus sem interferência de nossos condicionamentos adquiridos por situações, experiências, emoções e julgamentos armazenados em nosso subconsciente.

    Nós vivemos a vida tomando decisões, fazendo escolhas, e tudo isso está relacionado com o livre arbítrio, mas o que o Dr. Hew len diz é que na verdade, obedecemos ou não aos impulsos de nossas memórias, e que na verdade a liberdade em nossas decisões é questionada, já que o nosso consciente não é o criador e sim o manifestador do que já foi pré-determinado pelo subconsciente.

    A sua escolha é fazer ou não a limpeza. Se você estiver purificado, quando a inspiração chega, você simplesmente age. Você não pensa no assunto. Se você pensar, você estará comparando a inspiração com alguma coisa, e essa coisa é a memória. Limpe a memória e você não tem escolha. Você tem apenas a inspiração e age de acordo com ela, sem pensar. Ela apenas existe.” Dr. Hew len.

    “Nada que seja perfeito, completo e certo para você pode lhe ser negado quando você é o seu Eu em primeiro lugar. Ao ser o seu Eu em primeiro lugar, você automaticamente experimenta a perfeição sob a forma de Pensamentos, Palavras, Realizações e Ações Divinos. Ao permitir que os seus pensamentos tóxicos venham em primeiro lugar, você automaticamente experimenta a imperfeição sob a forma de doença, confusão, ressentimento, depressão, reprovação e pobreza.” — DR. Hew Len

    O Ho’oponopono atualizado é um processo de arrependimento, perdão e transmutação, é uma súplica ao Amor para que anule as energias tóxicas e as substitua com o seu eu. O Amor realiza isso circulando pela mente, começando pela mente espiritual, o superconsciente. Em seguida, ele passa a circular pela mente intelectual, a mente consciente, libertando-a das energias do pensamento. Finalmente, o Amor se dirige à mente emocional o subconsciente, anulando os pensamentos de emoções tóxicas e preenchendo-os com o seu eu.

    Sugestão de prece-oração para purificação

    * Sente-se numa posição confortável, buscando manter uma postura ereta.

    * Faça algumas respirações profundas e conectadas. 

    * Imagine atras de você seus pais. Atras dos seus pais seus avós, seus bisavós, tataravós… todos os ancestrais que vieram antes de você…

    Faça uma breve oração para se concetar com esse momento, qualquer oração que tenha sentido para você.

    – Prece de Purificação. (repetir 4x)

    Espírito, Superconsciente, por favor localize em mim, a origem dos sentimentos e pensamentos de (fale aqui o seu sentimento/pensamento que está causando desconforto).

    Leve a cada um dos níveis, camadas, áreas, de forma perfeita com a verdade de Deus.

    Atravesse todas as gerações de tempo e eternidade, curando cada incidente e seus agregados com base na origem.

    Por favor, faça isso segundo a vontade de Deus, até que eu esteja no presente preenchido(a) de Luz e verdade.

    A paz e o amor de Deus, o perdão de mim mesmo(a) por minhas percepções incorretas. Perdão de cada pessoa, lugar, circunstâncias e acontecimentos que contribuíram para isso, esses sentimentos e pensamentos.

    – Petição ao Divino Criador.

    Divino Criador, pai, mãe, criança, todos em um.

    Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais

    Lhe ofendemos, em pensamentos, palavras, atos e ações

    Do início da nossa criação até o presente,

    Nós pedimos o Seu perdão…

    Deixe isto se limpar, purificar, libertar, cortar todas as recordações, memórias, bloqueios, energias e vibrações negativas.

    E transmute essas energias indesejáveis em pura luz.

    E assim está feito

    Eu Sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Sou grato(a). (Repetir pelo tempo que precisar para se acalmar)

    Oração Original.

    Divino Criador, Pai, Mãe, filho – todos em um.

    Se eu, minha família, os meus parentes e antepassados ofendemos Sua família, parentes e antepassados em pensamentos, fatos ou ações, desde o início de nossa criação até o presente, nos pedimos o Seu perdão. Deixe que isto se limpe, purifique, libere e corte todas as memórias, bloqueios, energias e vibrações negativas. Transmute essas energias indesejáveis em pura LUZ. E assim é.

    Para limpar o meu subconsciente de toda a carga emocional armazenada nele, digo uma e outra vez durante o meu dia as palavras-chave do Ho’oponopono.

    EU SINTO MUITO, ME PERDOE, EU TE AMO, SOU GRATO.

    Declaro-me em paz com todas as pessoas da Terra e com quem tenho dívidas pendentes. Por esse instante e em seu tempo, por tudo o que não me agrada de minha vida presente

    EU SINTO MUITO, ME PERDOE, EU TE AMO, SOU GRATO.

    Eu libero todos aqueles de quem eu acredito estar recebendo danos e maus tratos, porque simplesmente me devolvem o que eu fiz a eles antes, em alguma vida passada.

    EU SINTO MUITO, ME PERDOE, EU TE AMO, SOU GRATO.

    Ainda que me seja difícil perdoar alguém, sou eu quem pede perdão a esse alguém agora, por este instante, em todo o tempo, por tudo o que não me agrada em minha vida presente.

    EU SINTO MUITO, ME PERDOE, EU TE AMO, SOU GRATO.

    Por este espaço sagrado que habito dia-a-dia e com o qual não me sinto confortável.

    EU SINTO MUITO, ME PERDOE, EU TE AMO, SOU GRATO.

    Pelas difíceis relações das quais guardo somente lembranças ruins.

    EU SINTO MUITO, ME PERDOE, EU TE AMO, SOU GRATO.

    Por tudo o que não me agrada na minha vida presente, na minha vida passada, no meu trabalho e o que está ao meu redor, Divindade,

    limpa em mim o que está contribuindo com minha escassez.

    EU SINTO MUITO, ME PERDOE, EU TE AMO, SOU GRATO.

    Se meu corpo físico experimenta ansiedade, preocupação, culpa, medo, tristeza, dor, pronuncio e penso: Minhas memórias, eu te amo! Estou

    agradecido pela oportunidade de libertar vocês e a mim.

    EU SINTO MUITO, ME PERDOE, EU TE AMO, SOU GRATO.

    Neste momento, afirmo que TE AMO. Penso na minha saúde emocional e na de todos os meus seres amados… TE AMO.

    Para minhas necessidades e para aprender a esperar sem ansiedade, sem medo, reconheço as minhas memórias aqui neste momento.

    SINTO MUITO, TE AMO.

    Minha contribuição para a cura da Terra:

    Amada Mãe Terra, que é quem Eu Sou…

    Se eu, a minha família, os meus parentes e antepassados te maltratamos com pensamentos, palavras, fatos e ações desde o inicio de nossa criação até o presente, eu peço o Teu perdão deixa que isso se limpe e purifique, libere e corte todas as memórias, bloqueios, energias e vibrações negativas, transmute estas energias indesejáveis em pura LUZ e assim é.

    Para concluir, digo que esta oração é minha porta, minha contribuição, à tua saúde emocional, que é a mesma minha, então, esteja bem. E na medida em que você vai se curando eu te digo que…

    Eu sinto muito pelas memórias de dor que compartilho com você.

    Te peço perdão por unir meu caminho ao seu para a cura.

    Te agradeço por estar aqui para mim…

    E TE AMO por ser quem você é.

    Ayahuasca: Entre a Tradição e a Modernidade, o Desafio da Preservação

    Ayahuasca: Entre a Tradição e a Modernidade, o Desafio da Preservação

    É que a só bebida não basta. Se bastasse seria suficiente ingerir DMT (princípio ativo encontrado na ayahuasca) em comprimido. Para além da bebida há o encanto, o mistério, a crença, a cultura: a realidade física mediada pelo engenho e alma humana capaz de criar significados, produzindo algo diverso da pura matéria.

    História da regulamentação da ayahuasca no Brasil.

    História da regulamentação da ayahuasca no Brasil.

    Durante um longo período de tempo a ayahuasca foi alvo de polêmicas e difamações. Por se tratar de uma substancia psicoativa, seu uso foi alvo de preconceitos e visto com receio pela mídia e pela população de um modo geral.

    Ritual com ayahuasca: Qual é o valor?

    Ritual com ayahuasca: Qual é o valor?

    Há um encontro entre os que cobram e aqueles que pagam e, assim, surge um relacionamento que passa por questões internas de como são e a relação que têm com o dinheiro. Nessa relação entra em jogo a valorização que se dá para algo, a segurança e benefício encontrado na troca, o medo de ser enganado ou ainda o pensamento de que o outro está nos usando para fazer negócio e enriquecer.

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